Resenha: Um caso perdido

Minha segunda decepção com a Colleen Hoover e espero que seja a última, porque olha, sem condições.

A história de “Um Caso Perdido” é centrada em Sky, uma jovem de 18 anos que vê os garotos como sabores de sorvete, mas nenhum consegue empolgá-la. Ela deseja experimentar o ensino médio, apesar de suas referências sobre a escola a retratarem como um inferno hormonal. Sky é forte e está preparada, mesmo com estranhos pesadelos a assombrando. Quando sua mãe adotiva a libera para frequentar o último ano na escola local, ela decide aproveitar ao máximo a experiência, mesmo estando sozinha na selva de nerds, atletas e populares, com uma reputação nebulosa.

Sky conhece Dean Holder, um rapaz com uma fama que rivaliza com a sua, que aterroriza e encanta. Mesmo tentando se manter distante, Sky se rende à estranha conexão que compartilha com Holder, sem saber que o passado devastador do rapaz testará o amor deles. A história aborda temas como vida, amor, confiança e o poder da verdade.

Eu fico cada vez mais pasma como a Colleen anda pegando assuntos tão importantes e jogando eles no lixo. Estou com uma grande impressão de que tudo que ela busca agora é sensacionalizar. A escrita da autora é ótima, mas o tema desse livro é uma bomba. A parte positiva disso tudo é que foi uma grande surpresa o desfecho do livro, mas nada fez sentido.

Eram muitos temas fortes reunidos e eles não foram bem resolvidos, só meio que “descobrimos a verdade e vida que segue”. O fato das cenas serem mega descritivas só conseguiu atrapalhar mais ainda tudo que já estava ruim, o que não vi nos outros livros dela.

De forma geral, detestei. Me incomoda um pouco a forma como os casais dela se encontram e em um dia já sabem mais um do outro do que eles mesmos. Fazendo uma relação com “Métrica”, eu não consigo saber qual casal é mais sem sal e sem sentido. Da série “Hopeless”, já vou pular direto o “Sem Esperança”, porque não tenho a mínima vontade de ler a mesma coisa pelos olhos de Dean Holder, que é um personagem totalmente desnecessário ao mundo literário pra mim.